À mesa de um restaurante dois amigos debatem a situação social de um deles que diz paradoxalmente que se tornou banqueiro por que é anarquista politicamente. O absurdo da situação, a falta de teatralidade e o devaneio mental deste personagem, conduzem-nos perante um retrato de vida do qual a maior parte dos ouvintes conhece, ou por experiência própria ou por proximidade familiar. É a evolução clássica de um ponto da escala política, até ao seu oposto, no decorrer de uma vida, tão comum nos nossos políticos e porque não também em alguns dos mais conhecidos membros da nossa finança e economia. O desenrolar da história tem muitas semelhanças e reverberações com os reality shows actuais ou os programas confessionais onde se tece a biografia pessoal em termos mais ou menos fantasiosos.

Próximas Actuações


TeatroCine em Torres Vedras dia 30 de Janeiro de 2010.

Teatro Municipal da Guarda, dia 5 de Fevereiro de 2010.

Centro Cultural Vila Flor em Guimarães,dia 13 de Fevereiro de 2010.

Local a definir no Porto,em Maio- Junho de 2010.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Imprensa



Título / Fonte / Data

Pessoa num cabaré anarquista / Público / 11-12-2009
"(...)
Há concertos para todos os gostos rock música tradicional e kuduro. Há simulações de sexo oral. Há pulgas cantantes, entre sons eruídos que conhecemos dos desenhos animados como "tóin tóin". Ainda com as cortinas fechadas, as luzes apagam-se para vermos apenas, em grande plano, uma personagem anónima que não "consegue viver sem dinheiro" (como nós) e repete aforismos ("to be free is to be free from to be free") ou desaforos ("pó trabalho que é pa não dizer pó caralho") (...)"










O Banqueiro Anarquista / Time Out / 09-12-2009
(...)
"Esta é uma narração que não tem
acção propriamente dita, o que se
torna difícil, mas ao mesmo tempo a ideia é absolutamente encantadora", diz o encenador. "Não deixa de ter uma moralidade, um absurdo, algo que espelha - ainda que de maneira deformada - aquilo que é a nossa alma a nossa maneira de estar no mundo". Redescobrindo o século XXI à luz de autores anarquistas dos séculos XVIII e XIX de Stirner a Bakunin, João Garcia Miguel imaginou "um cabaret anarquista" como os que existiam no início do século XX, com as devidas actualizações. (...)


The Anarquista Show / Diário Notícias / 05-12-2009
(...)
Na estética de João Garcia Miguel não poderia faltar o habitual elemento vídeo onde, em nove ecrãs distribuídos pelo palco, se cruzam imagens icónicas que se relacionam com a temática do texto natureza versusficções sociais com imagens de webcams editadas em tempo real.
«Interessou me esta história de vida do banqueiro, como uma biografia. Ele é um messias de pés de barro que, no final demonstra estar apenas interessado no seu próprio ego. O banqueiro é o Deus dos tempos modernos. Parece me interessante mostrar às pessoas esta personagem de um individualismo que vem do século XIX», diz Garcia Miguel. (...)

Cabaré Fernando Pessoa / Expresso / 05-12-2009
(...)
O conto que Fernando Pessoa escreveu em 1922 e publicou no nº 1 da "Revista Contemporânea", é, de resto, recriado num ambiente de cabaré anarquista do princípio do século, no qual a música e as suas intérpretes se tornam os principais actores (Ana Rosa Abreu, Isa Araújo e Sara Ribeiro). A Anton Skrzypiciel, actor australiano radicado em Portugal, fica entregue o de papel principal — o banqueiro. Como já fez noutras colaborações com Garcia Miguel (como no espectáculo "Burguer King Lear"), Skrzypiciel interpreta em inglês, embora seja interpelado em português pelo seu novo amigo (João Pedro Santos).
(...)

Sem comentários:

O Banqueiro Anarquista / RTP1 / 11-12-2009 - 09:57

Um projecto Companhia JGM


Encenação – João Garcia Miguel
Texto – O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa
Adaptação Dramatúrgica e outros textos - João Garcia Miguel
Interpretação – Anton Skrzypiciel, Ana Rosa Abreu, Isa Araujo, João Pedro Santos e Sara Ribeiro
Movimento – Anton Skrzypiciel Música Original – Steve Bird
Realização Vídeo – HOW by Rui Gato Edição e Operação Vídeo – João Faustino
Figurinos – Lidija Kolovrat Cenografia – João Garcia Miguel, Luís Bombico e Rui Gato Assistência à encenação – Rui Viola Construção de Cenografia – Pedro Santos e Mantos Desenho de Luz – Luís Bombico Direcção Técnica – Várias Cenas Lda Operação Legendagem – Nuno Correia Fotografia – Márcio Silva
Produção Executiva – Marta Vieira Assistência Produção – Solange Carvalho Web design – Mantos
Co-Produção – JGM Teatro Maria Matos Apoio - Teatro-Cine Torres Vedras Camara Municipal Torres Vedras
Estrutura financiada - MC Dgartes Fundação Calouste Gulbenkian
JGM é um artista associado do Espaço do Tempo
Estreia – 10 de Dezembro na sala principal do Teatro Maria Matos


View My Stats

Seguidores

CONTACTOS:

Geral - Rua Palmira nº5 r/c dto 1170-285 LISBOA. Tel. / Fax. +351 214080494 Telemovel. +351 933327229 - info@joaogarciamiguelcom solange@joaogarciamiguel.com
Espaço do Urso e dos Anjos - Rua Palmira nº5 A 1170-285 LISBOA. Tel. / Fax. +351 214080494 Telemovel. +351 933327229 solange@joaogarciamiguel.com